Buddy e a redução do tumor
Antes de falar sobre o tema médico contido no título, peço licença para falar do meu cachorrinho, de como ele entrou na minha vida e de como tem sido importante no meu tratamento.
No dia 28 de novembro, eu perdi meu Beethoven, um Daschund de 16 anos. Não preciso dizer o quanto foi difícil. Chorei muito e ainda sinto muitas saudades. Sabendo da minha tristeza, a Fernanda ( falei sobre ela quando estava na praia) me deu de presente um Lhasa, com quase nove meses, muito amoroso e um nome criativo: Buddy Weiser!
A princípio, eu não ficaria com ele ( cheguei a intermediar a doação para outra pessoa), mas no fim das contas... é comigo que ele está e nem penso que possa sair do meu lado.

O Buddy me tira da cama cedinho, todos os dias, para passear. Assim, eu me arrumo e antes mesmo do café da manhã estou na rua do condomínio, munida de guia e saquinhos de coleta, para nosso passeio matinal. Pelo menos duas vezes ao dia essa cena se repete, inclusive tarde da noite.
E tanto nos dias de químio como nos seguintes (em que faço uma espécie de "sonoterapia"), ele fica ao meu lado o tempo todo. É um grude macio, quentinho e cheio de amor!!!
Agora, vamos falar do câncer que indesejadamente se encontra alojado na minha mama esquerda!
Na última consulta com a Drª Débora, soube que há duas formas de medir o tumor. Aquela da ressonância onde ele apareceu com 2,8 cm e a medição "manual", feita pelo toque e com o auxílio de uma régua, em que o danado tinha 10 cm.
Tinha. Isso mesmo, verbo no passado!
Vinte e um dias depois da primeira químio, a medição feita com o toque e a régua indicou um encolhimento de três centímetros. Surpresa geral e alegria diante da boa notícia ( já prevista pelo Dr. Cleverton, lembram?). E foi com esta disposição que segui para a segunda sessão de químio!
No próximo post falaremos sobre ele e sobre as pessoas que conheci na clínica neste dia. Só posso dizer que saí de lá me achando uma pessoa de muita sorte! Até mais!