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Hormônios que alimentam o tumor

Finalmente consegui pegar o resultado da imunoistoquímica ( ou seria imuno-histoquímica? Ai, que falta me faz o professor, Benedito Costa Neto!!!). Depois de uma confusão em que a requisição médica havia desaparecido do laboratório, entreguei uma nova requisição e pude pegar o resultado.

Como tinha consulta com o mastologista, Dr. Cleverton Spautz, levei o bendito envelope para ele. ( Falando em Dr. Cleverton, descobri que ele é médico de várias pessoas conhecidas, né Ana Cristina, Andrea Tejada e Danusa Krauspenhar Lopes?).


Bem, ele ficou bem animado com o que leu. Primeiro, porque - à época em que o material foi colhido - a taxa de crescimento do tumor que se desenvolvia em minha mama esquerda era baixa, em torno de 18%. Além disso, o exame indicou que o tumor precisa de homônio para se desenvolver. Ou seja, a partir de agora além da químio, devo passar a usar um inibidor hormonal.


O Dr. Cleverton me disse que o tempo de uso desse tipo de medicação varia de cinco a dez anos.Andei lendo sobre os efeitos colaterais e confesso...não achei muito animadores. Mas, não dá pra ter tudo na vida, né? Já que a hormonioterapia é uma grande aliada e indicada contra câncer de mama, de endométrio e de próstata, vamos encarar!


Não vou ficar aqui escrevendo sobre o que não conheço então, quem tiver interesse em saber mais sobre ela, pode visitar o site do Hospital Albert Einstein. Encontrei duas matérias bem interessantes, a primeira sobre a terapia e o uso nos três tipos de câncer que já citei e a outra, especificamente, sobre o câncer de mama.

http://www.einstein.br/einstein-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/terapia-hormonal-contra-o-cancer.aspx

http://www.einstein.br/Hospital/oncologia/tratamento/hormonioterapia/paginas/hormonio-terapia-no-cancer-de-mama.aspx


foto: eu e um amiguinho de asas que encontrei na feira "Gastronomia no Palácio".


Ontem, minha conversa com o Dr. Cleverton foi longa, porém falamos mais sobre a cirurgia. Ele me explicou que, como tenho a mama volumosa pode ser que a área a ser retirada não seja tão significativa em relação ao todo. No entanto, isso vai depender dos exames que faremos ao fim da quimioterapia.

Ah, ele fez um ultrassom, mediu o tumor e descobriu que ele está 1.2 cm menor!! (lembrem que a medição feita com a régua é diferente, já falei sobre isso).

Tive uma notícia que não esperava, depois da cirurgia terei de fazer Radioterapia.

Bom, quem disse que seria fácil, não é?

Afinal, eu me sinto privilegiada por ter uma assitência muito boa, faço quimio numa clínica bacana, tenho bons médicos e sou rodeada de carinho


Falando nisso, continuo recebendo a quimioterapia do amor! Família e amigos sempre por perto, seja virtual ou pessoalmente. Sem contar as pessoas que estão se aproximando por conta do blog e me enviam mensagens muito animadoras. Tem sido muito especial! Seguem fotos de alguns desses momentos de quimioterapia do amor!


Foto acima: Dani, Karen Villatori, Mira, Rosângela Montemurro, Betina Belli, eu, Sandra (minha irmã) e Silvana (minha cinhada).


Fotos abaixo:

Carlos Rosa, Lisane, eu, Pedro e Gui em Santa Felicidade, degustando uma paleta mexicana!

ao lado: Cida Bacaycôa, eu e Angela Iurk, numa tarde divertida.


ao redor da mesa: Nathi, Rosângela (em pé), eu, Edi, Louise Fontoura, Dulcineia Novaes e Ana Cristina (em pé) num café de delícias.

ao lado: eu e meu turbante, presente da Karen Villatori


penúltima foto: eu e um dos lenços presenteados pela minha irmã de coração, Dounia Tahech Sentone

última foto: minha cesta de orgânicos, uma delícia! Obrigada, Ana e Raquel!

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