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Uma semana de radioterapia!

A primeira semana passou e tudo foi mais fácil do que eu imaginava. Agora só faltam mais quatro.

Sim, porque depois de quase dez meses, um mês a mais... não é nada.

As sessões são rápidas e até agora não senti nenhuma reação. Minha pele por enquanto está aguentando firme!


É interessante olhar pra trás e perceber como tudo tem sido intenso nos últimos meses.

Vomitei, tive dores, engordei, inchei, perdi os cabelos, as unhas ficaram destruídas, a pele ressecou, passei por uma cirurgia...

E hoje? hoje me sinto incrivelmente mais preparada para a vida. E para as dificuldades dela.


Reencontrei e conheci muitas pessoas, além de ter reforçado o relacionamento com outras. Isso é algo que não se pode sequer medir de tão importante, de tão forte. É combustível pra gente seguir a diante. É a quimioterapia do amor! Um tratamento coadjuvante e tão importante quanto o Yoga, a acupuntura ou o Reiki.


Ah, e ganhei o Buddy!!! O bebê da casa e meu amorzinho!! Um presente da minha linda, sobrinha do coração e afilhada de casamento, Fernanda Serra.


E essa caixa com uma das fotos feitas ao longo do meu tratamento, foi um presente maravilhoso de uma pessoa incrível, a Neide Bitencourt.​

A Neide trabalhou, por décadas, como voluntária na APACN ( Associação de Apoio à Criança com Neoplasia).

Quando nos conhecemos, a casa da Associação era pequena, de madeira, ali pertinho da PUC. Bem diferente da casa enorme que conheci mais tarde ( e olha que estive lá pela última vez faz uns 15 anos, quando ainda era repórter). Lembro demais da Neide indo pra lá e pra cá buscando doações pra construir aquela casa.


Rever a Neide, saber que ela se preocupa com alguém como eu, que não via há mais de uma década, mesmo na luta contra a Síndrome de Guillan Barret, foi mais do que especial. A caixa, linda, foi o presente físico. Mas, aquela visita vai ficar pra sempre marcada na minha história, como um grande e maravilhoso presente.



PROJETOS


Bem, essa semana preciso levar lenços ao HC e retomar o projeto do chapeleiro (engavetado desde a cirurgia). Eu e a Mônica Tramujas, assistente social do hospital, temos um novo desafio. Um espaço de beleza para os pacientes. Vamos precisar da ajuda de muita gente pra torná-lo possível, mas vale a pena porque sabemos da importância da autoestima para o tratamento.

O sonho de levar a acupuntura também não passou! Esse é o próximo desafio.



MASSAGEM DRENOLINFÁTICA

Este tema vai ficar para semana que vem!!!


beijo!




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