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Como as crianças com câncer se divertem quando vão para o hospital?

No domingo das mães, decidi falar sobre as crianças. Bom, eu acho que criança é como brisa em dia de calor. Ok, ok, dá trabalho! Mas, uma casa com criança é muito mais alegre, muito mais leve, não é?

Porém, como é quando elas adoecem? No caso do câncer, por exemplo, como ficam as vidinhas delas?

Você sabia que, em geral, elas deixam de frequentar a escola? muitas enfrentam restrições alimentares, a deixar suas casas e suas cidades para fazer o tratamento. Enfim, uma barra!

Sem contar que dependendo do câncer, passam por cirurgia, às vezes quimio e

radioterapia.

foto: Bruna Mendes​

​​Acompanho de perto a história da Lívia! essa menininha linda aí da foto que, no mês vem, completa quatro aninhos.

Hoje já está de volta à cidade onde mora e até à escolinha. Mas, ela e a mãe, Elisangela Oliveira, passaram oito meses em Curitiba, para que a Lívia fizesse seu tratamento, no Hospital Pequeno Príncipe, contra leucemia.

Por sorte, elas têm família aqui (são sobrinhas da minha cunhada), desse modo, ficaram num ambiente cheio de amor e apoio.

Até pouco tempo, Lívia não podia comer alimentos crus, nem mesmo frutas. Passava três dias por semana no hospital, fazendo quimioterapia; não tinha companhia de outras crianças pra brincar e se apegou ainda mais à mãe e à avó, Marilde, que veio junto pra ajudar nos cuidados com a menina!

Agora, só precisa vir a Curitiba a cada 21 dias! O cabelinho já está crescendo e a rotina está quase normalizando.

É muito bom ver esse sorrisinho, lindo!!



Foi pensando em crianças como a Lívia que o Hospital de Clínicas desenvolveu um projeto (CriArte), que acaba de completar um ano. São atividades para os pacientes que, algumas vezes, querem ir ao ambulatório mesmo em dias em que não precisam.

Este grupo aí embaixo, é o do balé! As meninas tem aulas semanais, com uma professora voluntária. Em dias de apresentação elas ganham a companhia de outras bailarinas voluntárias, como na última sexta, quando comemoraram o primeiro aniversário do projeto, no saguão principal do hospital .

A felicidade dessas pacientinhas é contagiante. Algumas mães relatam que, antes do balé, as filhas andavam tristes, por conta da doença!

garotas

Mas, o CriArte também oferece aulas de capoeira e bijuterias também. Além disso, está em andamento a montagem do espaço gourmet. Já falei dele aqui, lembram? As crianças vão aprender receitinhas fáceis e saudáveis, além de tornar o tempo no ambulatório, muito mais saboroso. :)


Bom, a pessoa que elaborou e que coloca esse projeto pra funcionar é a Assistente Social, Ielsa Tramujas Kafka. Ela também organiza eventos temáticos: festa do dias bruxas, carnaval e atividades em datas comemorativas, como Natal e Páscoa. No fim deste post vou deixar algumas fotos pra vocês verem. É uma graça!


Andei lendo e, vários estudos falam da importância de atividades extra tratamento. Alguns deles chegam a relatar que essas atividades são capazes de devolver, para as crianças e adolescentes, o gosto pela vida. Além disso, tornam o tratamento menos traumático e o ambiente mais alegre.

Sem contar que as mães também acabam participando de muitas dessas oficinas.

Na última semana, mandei um email para o Dr. Rui Correia Ribeiro, médico no St. Jude Hospital, em Menphis, nos Estados Unidos. Lá, as crianças em tratamento contra o câncer também contam com várias atividades e brincadeiras. Ah, pra vocês entenderem porque quis falar com este médico em particular: o Dr. Rui é o idealizador e um dos conselheiros da APCN (Associação de Apoio à Criança com Neoplasia), instituição que acolhe crianças e familiares - vindos de outras cidades e estados - que precisam ficar em Curitiba para fazer tratamento.

A Associação tem uma parceria com o HC e cede o espaço para o funcionamento do ambulatório da Onco-Pediatria. Numa explicaçnao simplificada, eu diria o seguinte: a equipe, os equipamentos e os medicamentos médicos, são do hospital. Mas, o espaço físico, alguns funcionários e voluntários são da APACN.

Bem, enviei uma pergunta, ao Dr. Rui, sobre o que pensava a respeito das atividades do CriArte. E achei a resposta adorável! No email, escreveu que, por ele, o ambulatório pode ser transformado num parque de diversões!

Lindo, né?


Um dia, entrevistei uma menininha sobre as atividades feitas no ambulatório. Ela respondeu com muita animação e pressa! A pressa era porque ela queria voltar para a atividade que estava, antes de eu chegar: Um baile de carnaval! rssss



seguem as fotos que prometi:


Carnaval 2017

Oficina de bijuteria

Dia das Bruxas

Noite do Pijama





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