Prevenção, diagnóstico precoce...será esqueci mais alguma coisa?
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Quase esqueci! Esta semana:
- Dia 03/10, às 19h, abre a "Exposição que ninguém quer ver". São lâminas com células de câncer de mama, transformadas em painéis artísticos. Escrevi um pequeno texto que, me disseram, fará parte da exposição. Bacana, né?

- Dia 04/10, às 20h00, jantar em benefício dos departamentos de Onco-Hematologia adulto e pediátrico do Hospital de Clínicas. Quem não comprou ainda a adesão, corra! A venda deve encerrar amanhã, mesmo que o número máximo da capacidade não seja atingido. O que será uma pena.
Ainda temos disponibilidade. É só ligar para um dos telefone indicados no convite abaixo.

Bom, outubro começando, hora de falar em prevenção e diagnóstico precoce.
Mas será que as pessoas entendem bem a diferença entre essas duas expressões?
Pois bem, vou tentar deixar mais claro - que me desculpe meu mastologista, Dr. Cleverton Spautz - mas vou explicar em linguagem leiga!! do meu jeitinho. Qualquer coisa ele pode me corrigir e contribuir com o post!
Prevenção, segundo o dicionário Aurélio, é o mesmo que precaução, que significa, cautela antecipada. Sendo assim, prevenção é se antecipar ao problema.
No caso do câncer de mama, como a gente pode se previnir?
Eliminando alguns fatores de risco sobre os quais nós temos alguma possibilidade de interferir, como por exemplo:
- não beber
- não fumar
- fazer exercícios
- controlar o peso
- combater o stress
- amamentar
- cuidar da alimentação, evitando produtos industrializados e cheios de substâncias artificiais como corantes, adoçantes, conservantes.
- evitar ao máximo o contato com substância químicas, venenos, poluição...
Vamos aqui incluir aqueles sintomas que podem evoluir para câncer mas que podem ser identificados durante a visita ao seu ginecologista, no intervalo determinado por ele. Um ano, seis meses e assim por diante. Isso seria - no meu entender - previnir, ok?
Diagnóstico precoce é encontrar a doença no início, a tempo de evitar que ela provoque danos maiores ao organismo.
Quando falamos da importância do autoexame, falamos principalmente disso. Sim, porque, em geral, quando identificamos pelo toque dos dedos um nódulo, é porque a doença está instalada e dando sinais.
Claro que podemos identificar também situações benignas, não estou dizendo que toda vez que a gente encontra algo diferente na mama é câncer ( garanto que já tinha gente entrando em desespero aí, né? rsss).
Eu lembro que, por ter a mama densa, às vezes me apavorava com algumas "nódulos" que me apareciam. Isso lá, aos 30 e pouco anos.
Affff! Eu sempre pensava, "a Meu Deus, meus filhos são pequenos ainda!!!", rssss
Logo me vinham imagens dos órfãos, nariz escorrendo, pés no chão... drama completo! kkk
Enquanto eu me preocupava, ia ao médico, fazia meus exames, tudo bem. O problema pintou quando deixei de me preocupar...isso já contei aqui.
Bom, agora, aos 48 anos, quase dois anos depois do diagnóstico, estou tentando explicar porque a gente deve manter os radares ligados com relação à saúde.
Ou seja, escrevi tudo isso pra dizer que o Outubro Rosa quer lembrar você da importância de ir sempre ao ginecologista, de fazer o autoexame pra conhecer bem as suas mamas e saber se tem ou não algo diferente.
Para mim, este mês também é momento da gente cobrar que o Sistema Único de Saúde tenha médicos suficientes, aparelhos para exame, e que não aconteça de ninguém morrer enquanto espera diagnóstico ou cirurgia ( porque às vezes leva anos pra pessoa conseguir). E que o atendimento em unidade de saúde, clínicas e hospitais públicos seja signo e humanizado!
Críticas, sugestões, complementos ou elogios ( que eu gosto também) podem ser feitos aqui nos comentários, ok? beijo a todos