Semana intensa e alerta!
Febre.
Um depoimento emocionante.
Meus textos num livro.
Mais febre.
Descanso e indignação!

Eu e minha amiga, Beatriz Cordeiro, que esteve me prestigiando num momento muito importante da minha história!
Uma semana incrivelmente intensa. Caso você não esteja com tempo, pule para o último item deste post, um assunto importantíssimo do qual você precisa tomar conhecimento.
A febre foi por conta de uma gripe bem forte. E ela veio com muita tontura, tosse, dor de cabeça e dores pelo corpo, além de um sobe e desce da temperatura do meu corpo. O último fim de semana foi de cama. A segunda-feira, idem.

Mas, na terça, acordei renovada às 5h30 da manhã e segui para uma entrevista no Programa Terceira Via, da FM Curitiba, a convite da minha querida Ester Athanásio de Matos. Fui para contar um pouco da minha história de vida e como me tornei ativista na causa do câncer.
Uma hora de entrevista, pra quem estava com tosse, eu sabia que seria um grande desafio. O que eu não sabia é que seria um momento de grande emoção. O apresentador, em vários momentos, ficou visivelmente emocionado. Confesso que eu não sabia o quê, em minha história, po
deria estar causando aquela emoção. Até porque eu costumo brincar muito com as dificuldades.

Pois bem, antes de terminar a entrevista, Aristides contou, no ar, que a mãe teve câncer quando ele ainda era adolescente. Mais ou menos, 30 anos atrás, época em que o câncer era muito mais temido do que nos dias de hoje. Vítima de leucemia, anos mais tarde à descoberta da doença, ela não resistiria. Pelo que entendi, antes dos 20 anos, ficou órfão de mãe.
O que aprendi? aprendi que nunca sabemos a história que nosso interlocutor guarda. Temos que ter, sempre, muito cuidado com o outro, e um grande respeito também!
OS AVANÇOS DA MEDICINA
Tomei a liberdade de contar essa história aqui porque, afinal, ele contou no ar, no fim da entrevista. E também porque eu gostaria de lembrar, a quem hoje está enfrentando o câncer, que vivemos numa outra época. A pesquisa e a medicina avançam a cada dia.
Os médicos se dedicam a nos dar mais anos de vida porque de um dia pra outro pode surgir um novo tratamento, um novo procedimento que venha a nos dar ainda mais tempo de vida.
LIVRO

Faz mais de um ano, recebi um convite para escrever um conto. Adoro escrever, mas nunca tinha escrito nada que não fosse dentro do jornalismo, da comunicação institucional, ou aqui no blog.
Sempre relatando fatos verídicos, reais!
Mas, aceitei criar uma pequena história e participar de um livro "A Ilha Nômade", com outros 14 escritores. O lançamento foi um sucesso! Fiquei muito feliz! Muitos amigos queridos foram até lá para me abraçar! Uma delícia!
A gripe desapareceu nesse dia!

Luciana, eu e Paulo Stropparo
FEBRE
Pois não é que na quarta-feira a febre e o mal estar voltaram? Uma coisa que aprendi com o momentos pós-quimio foi respeitar os sinais do meu corpo. Passei a quarta-feira de cama, descansei e fui me recuperando para - na quinta-feira - trabalhar.
ALERTA!
Gente, POLOAMORDEDEUS! Precisamos nos mobilizar.
Temos de nos manifestar contra o Projeto de Lei aprovado esta semana na Câmara. Esse texto propõem que não se chame de agrotóxico o que é altamente tóxico, passando a chamar de defensivo agrícola. Mas isso é só o começo da história!
Esse texto tira poderes do Ibama e da Anvisa, que analisam e aprovam o uso desses produtos. E quer liberar produtos comprovadamente colcoam nossa saúde em risco.
Foto de Pablo Piovano, denunciando os efeitos da contaminação por agrotóxicos na Argentina
O que o Brasil precisa é que se use menos veneno em nossos alimentos. Isso sim! Somos o país que mais consome agrotóxicos no mundo.
No Brasil, consumimos em média SETE LITROS DE AGROTÓXICOS POR ANO!
Isso mesmo, SETE LITROS, distribuídos em frutas, verduras, no leite, na carne, produtos industrializados...

Foto de Pablo Piovano denunciando os efeitos
da contaminação por agrotóxicos na Argentina
SOCORROOOOOO!
"Pesquisas desenvolvidas por órgãos como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Ministério da Saúde – Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) apontam aquilo que muitos agricultores já perceberam: agrotóxicos podem causar diversas doenças. Entre elas, problemas neurológicos, motores e mentais, distúrbios de comportamento, problemas na produção de hormônios sexuais, infertilidade, puberdade precoce, má formação fetal, aborto, doença de Parkinson, endometriose, atrofia dos testículos e câncer de diversos tipos".
Matéria do G1-Paraná de 08/03/2018.

Foto: Pablo Piovano denunciando os efeitos da
contaminação por agrotóxicos na Argentina
O que podemos fazer? Podemos entrar na página dos nossos deputados e senadores, e escrever lá nosso repúdio diante desse absurdo! Não podemos deixar que isso continue.

Foto: Pablo Piovano denunciando os efeitos da
contaminação por agrotóxicos na Argentina
Convoco a todos: leiam mais a respeito. Leiam sobre como é em outros países, mas em países desenvolvidos.
Leiam!
Vamos juntos lutar pela saúde, por um meio-ambiente mais equilibrado e por um país melhor!